top of page

O FÁRMACO VEGETAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Aconitum napellus é uma espécie herbácea perene pertencente à família Ranunculaceae, bastante utilizada na medicina tradicional chinesa. O seu uso é muito frequente em países como China, Índia e Japão mas apresenta-se como um fármaco de origem vegetal potencialmente letal devido à cardiotoxicidade e neurotoxicidade que pode exibir, o que pode conduzir a um risco elevado de intoxicações severas.(1)

 

Uma vez que, atualmente, esta medicina alternativa se encontra em voga no ocidente, torna-se importante conhecer com mais detalhe do ponto de vista farmacológico e, principalmente, toxicológico esta planta.

 

O género Aconitum L. é um grande género que inclui mais de 300 espécies de plantas com uma distribuição mundial. Grande parte das espécies é autóctone de zonas de elevadas altitudes no hemisfério Norte e mais de 200 espécies crescem naturalmente na China.(1) Isto pode justificar porque é que o seu uso é tão disseminado nos países anteriormente referidos. O Aconitum napellus, em específico, faz parte da flora natural europeia, crescendo em zonas montanhosas que se estendem desde o oeste da Europa até aos Himalaias.(2)

 

As partes usadas são raízes e tubérculos, sendo que a colheita deveria ser feita quando a planta estivesse a florir.(2),(3)

Figura 1 – Flores azul-arroxeadas de Aconitum napellus. (3)

Figura 2 - Aconitum napellus antes de florescer. (3)

O seguinte vídeo faz uma breve apresentação sobre vários aspetos da planta, nomeadamente alguns aspetos históricos, entre outras curiosidades:

REFERÊNCIAS

 

(1) Nyirimigabo E, Xu Y, Li Y, Wang Y, Agyemang K, Zhang Y. A review on phytochemistry, pharmacology and toxicology studies of Aconitum. J Pharm Pharmacol. 2015;67(1):1-19.

 

(2) Bruneton J. Pharmacognosie, phytochimie, plantes médicinales. 4ª Edição. 2009.

 

(3) Weijters BJ, Verbunt RJ, Hoogsteen J, Visser RF. Salade malade: malignant ventricular arrhythmias due to an accidental intoxication with Aconitum napellus. Neth Heart J. 2008;16(3):96-9.

Copyright © 2015. All rights reserved.

  • Facebook App Icon
  • Twitter App Icon
  • Google+ App Icon
bottom of page